Sexta Feira 12: O Sétimo Selo (1957)

O Sétimo Selo (1957)

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Antonius Block (Max von Sydow) é um cavaleiro que lutou durante anos nas Cruzadas, e que ao retornar a sua terra encontra tudo destruído pela peste negra. Esse fato faz com que ele inicie uma profunda reflexão sobre sua fé e sobre a vida, mas seus pensamentos são interrompidos pela figura de Morte, que aparece para leva-lo. Sem intenção de partir antes de entender mais sobre o sentido de sua existência, ele convida a Morte para um derradeiro jogo de xadrez, onde coloca sua vida sobre o tabuleiro.

Já comentei antes que dar opinião sobre clássicos é tão difícil quanto mexer em vespeiro, esse filme então é cutucar uma colônia inteira com um palito de dentes...De qualquer forma eu digo sem medo que, O Sétimo Selo é sem dúvida um dos melhores filmes já feitos, e não por menos é uma das obras mais conhecidas do talentosíssimo diretor Ingmar Bergman.

Muitas peculiaridades cercam esse filme.

A história nasceu como uma peça de teatro, escrita e dirigida pelo próprio Bergman especialmente para ser contracenada por seus alunos da Escola de Teatro de Malmö em 1955. Depois do sucesso de crítica e público o diretor resolveu transformar a história em filme, apesar o roteiro final utilizar poucos elementos da peça teatral (o medo da peste, a queima da feiticeira, a Dança da Morte, além disso o jogo de xadrez não existia no teatro), e no final apenas o personagem do escudeiro, Jons (Gunnar Björnstrand) não sofreu mudanças.

O filme foi feito em 35 dias e custou 150 mil dólares, um orçamento apertado até mesmo para o padrão da época. Devido a isso, o diretor teve de ter utilizar muitas formas de improviso e filmou quase toda a película em estúdio, o que torna ainda mais impressionante o fato de a obra final ser tão espetacular.


Ficha Técnica:

Nome Original: Det Sjunde inseglet
Ano de Lançamento: 1957
País de Origem: Suécia
Diretor: Ingmar Bergman
Elenco: Gunnar Björnstrand, Bengt Ekerot, Nils Poppe, Max von Sydow

Trailer:

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Nota: